Poema mal escrito

Há quanto tempo não clamo,
Um poema para quem tanto amo.
Nesse inferno do viver enquanto,
Sobra-me mais um sortilégio e um tanto.
Poema da desfeita, mal feito como o espanto.
Amar as letras? A letra A da Ama(n)da?
Não crivo o assunto, não resolvo o teorema.
Vamos é um termo, onde é o tempo.
O quando é a escolha e amor é na hora.
Poema mal feito, assim como o poeta é a desfeita. Quem se importa, se o fim é agora?
Para quanto amar que espero chegar.

César Augusto Severru Neron

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