O Peixe
Segredos ao sol,
Lágrimas à Lua.
Flertes com a escuridão,
Exposto à Luz.
Algo como queimar,
Não causa mais dolor.
O esplendor nos chama,
Não há nada a fazer,
Existe algo para aparecer.
O vento sopra,
O mar é um esgoto aqui,
Amor é social,
Falsidade imoral.
As doses vêm e vão,
E a morte tem seu caução.
Está escrito: há tolice.
Há babaquice, há velhice.
Com as letras se escreve,
Com os números se atreve?
O diamante não tem mais brilho,
E vida saiu do trilho.
César Augusto Severru Neron
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