Poema na madrugada

Supúnhamos que haveria algo,
inusitado e requisitado.

Não há mais neste tempo,
Pretérito não é indicativo.

O que a solidão é para mim,
Amor de irmão em fim.

As portas se abrem e outras,
são queimadas para que não existam.

Não preciso do que lhe convém,
Não quero o que tú tem,
Não amo sua alma (nunca mais)
Não sou ele e nem ele sou eu.

Coisas opostas,
o que eu odeio,
não se mostra alheio,
ódios e apostas.

Suponhamos que poderia haver,
Estreito e apertado.

Há no futuro, espera, esperança,
não de você, mas de Deus e sua mercê.

by Neron,Severrú   

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