Nova paisagem
O compasso da vida é o passo,
Se você anda, bem,
Se você para, cai,
Se você olha para trás, prevê o precipício.
Novas paisagens surgem de acordo com a visão,
Não tenho olhos bons, vejo o que anseio.
Não preciso de amarguras tais que me matam,
Não preciso de assuntos mortos.
Vou indo para onde Deus me quiser,
Só Ele há de querer,
Voltando ao princípio de onde não poderia ter saído.
Os amores estão mortos.
As dores são as sortes,
As flores vão ao norte.
As mentiras continuam mentiras, onde quer que estejam.
As verdades não são aceitas nem com provas cabais.
A maré muda, as estações mudam,
As dores mudam e as cores envelhecem.
O muro foi construído, e não volto ao precipício.
Adeus, sonho cruel, pesadelo real.
Adeus, mundo mentira, traição na quarta.
Se você anda, bem,
Se você para, cai,
Se você olha para trás, prevê o precipício.
Novas paisagens surgem de acordo com a visão,
Não tenho olhos bons, vejo o que anseio.
Não preciso de amarguras tais que me matam,
Não preciso de assuntos mortos.
Vou indo para onde Deus me quiser,
Só Ele há de querer,
Voltando ao princípio de onde não poderia ter saído.
Os amores estão mortos.
As dores são as sortes,
As flores vão ao norte.
As mentiras continuam mentiras, onde quer que estejam.
As verdades não são aceitas nem com provas cabais.
A maré muda, as estações mudam,
As dores mudam e as cores envelhecem.
O muro foi construído, e não volto ao precipício.
Adeus, sonho cruel, pesadelo real.
Adeus, mundo mentira, traição na quarta.
by Severrú Neron
PS: Em homenagem a Fernando Pessoa
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