Soneto da princesa

Quando virás, princesa,
Para quebrar o feitiço
Que transformou a lâmpada acesa
No mais medonho vício?

Quando virás, virgem pureza
Consertar minha'lma em frangalhos
Trazendo sua linda natureza
Tirando do sapo os seus bugalhos?

Linda menina, arranca esse pranto
Do meu coração de acalanto
Que faço de ti, a mais sincera canção que canto.

Continuo no pântano dos dias,
Esperando a pura ninfa
Transformar-me de um sapo em pura alegria.


César Augusto Costa Cutrim (Severrú)

Comentários

Postagens mais visitadas