A Noite na Floresta

A noite chegou,
E fico a pensar:
Mais um dia que terminou,
Amanha outro irá começar.
Sons arrepiantes,
Do interior da floresta.
Outros agoniantes,
De quem poucos minutos lhe resta.
Na floresta ecoou,
O uivo do lobo predador.
Que mais uma vez caçou,
Para sobreviver com louvor.
O mocho também lá estava
,E viu o que se passou.
Para sobreviver o lobo matava.
E o mocho nem piou.
Quem pode condenar o animal,
Por tentar sobreviver?
Não caça por mal,
Apenas para comer.
Quantos humanos matam,
Pelo prazer de matar.
E um animal maltratam,
Em vez de ajudar.
Quem é que pode condenar,
O lobo que tem crias.
Ele não foi abandonar,
Os filhotes em caixas vazias.
Quem o pode condenar,
Por roubar uma galinha?
Era apenas para alimentar,
A sua pequena lobinha.
Quem pode criticar,
O seu som arrepiante.
Só esta a falar,
Com um amigo distante.
Quem pode prejudicar,
Este lobo lutador.
Estou aqui para o apoiar,
Tem todo o meu amor.
Que o ser humano tenha coragem,
Para os erros admitir,
Deixe o lobo seguir viagem,
Para seu uivo se ouvir...
Que vagueie poderoso,
No seu meio natural.
Com seu uivo maravilhoso,
Este totémico animal.

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